No período dos dias primeiro a dezenove de julho, em São Paulo, acontece o segundo módulo do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Música Litúrgica, promovido pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL e pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard. Neste ano participam 23 alunos de diversas localidades brasileiras. O curso tem como objetivo capacitar seus alunos a atuar na pesquisa, no ensino e na pastoral litúrgica, mediante o desenvolvimento de competências integradas nos níveis: individual, de equipe e organizacional, em coerência com a visão teológico-litúrgica, mistagógica, espiritual e pastoral do Concílio Ecumênico Vaticano II e ulteriores avanços consonantes com o espírito evangélico e conciliar, conforme indica a apresentação do curso referido.
Neste segundo módulo, daremos continuidade à Pesquisa e Produção Científica em Musicologia Litúrgica II, contemplando a apresentação dos trabalhos intermodulares no Simpósio de Música Litúrgica (profs.: Arnaldo e Marcio de Almeida); em Liturgia II, com foco nos Sacramentos e Sacramentais (prof.: Frei Joaquim Fonseca, ofm); em Técnica Vocal e Canto II (profa: Michelle Girardi); na História do Rito Cristão Cantado II (Prof.: Joêzer) e na Introdução Geral à Liturgia (prof.: D. Jerônimo). Assim como iniciamos os estudos em Liturgia e Música após o Concílio Ecumênico Vaticano II (prof.: Pe. Luiz Eduardo Baronto); nos Fundamentos de composição para Liturgia I (profs.: Marcio e José Luiz); na Regência e Canto Coral I (prof.: Adenor Terra); e nos Instrumentos Musicais da Liturgia I (profs.: José Luiz e Jair).
Devido à presença de grandes profissionais na área, e dos alunos de diferentes conhecimentos e localidades do Brasil, é possível ter uma experiência muito rica, fazendo com que o aprendizado não seja somente teórico-científico. Seria de grande valia que mais pessoas se dedicassem ao estudo da música litúrgica e dessem continuidade a esse projeto que instiga colocar em prática, entre outras, a orientação da Sacrosanctum Concilium, na qual o canto litúrgico deve favorecer a “glorificação de Deus e a santificação dos fiéis” (112).